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Nenhuma região de Santa Catarina está no Risco grave ou gravíssimo.
Imagem divulgação
Pela primeira vez, a Matriz de Risco Potencial Regionalizado em Santa Catarina não indica regiões no risco gravíssimo (cor vermelha) e nem no risco grave (cor laranja) para a Covid-19. A Matriz deste sábado, 09 de outubro, aponta 13 regiões como risco potencial alto (cor amarela) e quatro como risco potencial moderado (cor azul).
Também foi a primeira vez que a região de Curitibanos (Alto Vale do Rio do Peixe) foi classificada no Risco Moderado (cor azul).
As regiões do Alto Uruguai Catarinense e Vale do Itapocu mantiveram a classificação de risco moderada da semana passada, e as Regiões do Alto Vale do Rio do Peixe e Serra Catarinense passaram a ser classificadas como risco moderado, refletindo a melhora nos indicadores de transmissibilidade e capacidade de atenção. A Região Oeste, que estava classificada como Risco Grave na semana passada, passou a figurar, juntamente com outras 12 Regiões, como Risco Alto. Para isso, foi fundamental a melhoria no indicador de transmissibilidade, com uma redução no índice de casos infectantes e na taxa de transmissão da Covid-19 nos municípios da Região.
As regiões em risco alto são Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Oeste, Extremo Sul, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Xanxerê.
Papel da Vacinação na melhoria dos indicadores
O aumento na Cobertura Vacinal em Santa Catarina tem sido um fator essencial na melhora dos indicadores da Matriz de Risco em todas as regiões do Estado. Já foram aplicadas mais de 8,9 milhões de doses de vacina contra Covid-19, sendo que 5,3 milhões de catarinenses já receberam a primeira dose (73% da população total), 3,5 milhões receberam a segunda dose ou dose única, estando completamente imunizados (48,6% da população total), 61.932 idosos e profissionais de saúde receberam a dose de reforço e 4.839 pessoas com imunossupressão grave receberam doses adicionais. O avanço na vacinação tem provocado uma importante redução na taxa de hospitalização, com ocupação de leitos de UTI na faixa de 65% e na redução de óbitos.
"Esses resultados devem ser comemorados, mas com muita cautela, pois a pandemia ainda não acabou", alerta o superintendente de Vigilância em Saúde (SUV).
O número de casos ativos permanece na faixa de 7.754, com uma média de mil casos novos por dia. "Com o avanço da vacinação, aliado a adoção de medidas de prevenção que envolvem uso de máscaras, distanciamento, evitar aglomerações e preferir ambientes ventilados são cruciais para, juntamente com o avanço da vacinação, passarmos para uma fase de maior controle da Covid-19",0 complementa o superintendente.
O principal objetivo da matriz de risco é ser uma ferramenta de gestão. Nessa semana, ela sofreu uma adaptação no seu desenho, aprimorando o contorno das regiões.
Informações SECOM/SC
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